Estruturando um dashboard

O planejamento e a implementação de um dashboard é um processo que passa por algumas etapas de especificações, que envolvem desde a identificação do objetivo do painel a ser elaborado, passando pela definição dos indicadores que serão apresentados, a linguagem ou ferramenta a ser usada no desenvolvimento, a fonte de alimentação dos dados que serão apresentados, entre outros.

Nessa publicação serão apresentadas as principais definições a serem tomadas para a produção de um dashboard útil e de qualidade.

Quanto ao objetivo e métricas: Antes de tudo é de enorme e talvez principal importância a identificação do objetivo referente a criação de um determinado dashboard. Antes de qualquer coisa, é preciso ter consciência da(s) necessidade(s) a ser(em) atendida(s) através da utilização do dashboard a ser criado; qual a finalidade, o tema a ser abordado, qual a área da empresa ou organização fará uso e com quais objetivos, o que é preciso e quais os responsáveis pela obtenção dos determinados tipos de informações, em quais atividades o dashboard ajudará a impactar, qual nível de aprofundamento as informações deverão ter, e quais serão os usuários finais. Com isso será possível uma definição de escopo, tanto quanto ao tipo de conteúdo e as métricas que serão utilizadas, quanto a forma de organização das informações no painel, ao nível de especificidade dos dados e a frequência necessária para atualização dos dados.

Quanto ao design e visualização: Um enorme diferencial para compreensão de qualquer tipo de informação, seja vinda de qualquer meio de transmissão, é a forma de apresentação que ela se encontra, ou seja, não adianta possuir um escopo bem definido, com os objetivos especificados, veracidade e consistências nos dados, mas apresenta-los incorretamente ou de uma forma que sejam mal interpretados ou não atendam o objetivo inicial.

Para que o dashboard seja tão eficiente quanto o necessário é preciso então que sejam adotadas algumas regras de apresentação e design.

Layout: Antes de qualquer coisa, é fundamental uma definição correta quanto a distribuição das informações na tela, isso poderá ser o diferencial entre tornar um dashboard poluído visualmente ou um dashboard coeso e de fácil entendimento.

Cores e gráficos: Se tratando de um painel que contém diversas informações, que podem ser apresentadas de maneiras diferentes, é importante que a apresentação não se torne confusa, e para isso a escolha correta das cores e dos tipos de gráficos é essencial para uma boa visualização.

Representação dos dados: Para uma boa absorção da informação, os dados devem ser bem definidos e apresentados, a representação dos dados é uma tarefa complexa, especialmente porque, no painel, geralmente tenta-se mostrar vários tipos de informações, sejam elas estáticas ou dinâmicas, então é preciso relacionar uma informação com um gráfico da melhor maneira possível.

Alguns exemplos de gráficos

Nível de importância: Caso as informações possuam diferentes níveis de relevância é aconselhável que estes níveis possam ser identificados através da distribuição dos dados na tela, seja através da constituição de cores, organização do painel ou algum tipo de transição.

Quantidade de conteúdo: Muitos problemas encontrados em painéis de informações são referentes ao excesso ou a falta de informações, para isso, além de uma boa definição na fase escopo, é preciso ter consciência e perceber quando um dashboard está sobrecarregado de informações e buscar realizar alterações e adaptações, se preciso definindo e projetando outros painéis e subdividindo o conteúdo em categorias se necessário.  

Enfim, assim como dashboards apresentam vários tipos de indicadores, existem várias maneiras e variáveis para se criar um deles, e pelo jeito uma publicação sobre não é o necessário para apresentação de todas essas estruturas, para isso pretendo continuar aprofundando no tema em futuros posts.

Fontes :

1. https://uxplanet.org/

2. http://linzreport.com/

3. https://imasters.com.br/

4. https://acordocoletivo.org/